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peças em formato triangular com círculo em cima sendo atraídas por um imã, como as mudanças na transação tributária atraíram novos interessados

Mudanças na transação tributária aumentam interesse de adesão 

As mudanças na transação tributária lançadas no mês de junho trouxeram impactos aos contribuintes. De acordo com um levantamento realizado pelo Portal Jota, os novos benefícios — como aumento dos descontos e permissão de uso do prejuízo fiscal de IRPJ e base de cálculo negativa da CSLL para abatimento das dívidas — fizeram com que aumentasse o interesse pela adesão à renegociação. 

As alterações estão previstas na Lei nº 14.375/2022. No momento, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional está preparando a regulamentação da norma — com perspectiva de publicação no início de agosto. A Receita Federal deve lançar — em breve — um regulamento para o assunto.

Entendendo as mudanças na transação tributária:

Dentre as alterações previstas na Lei nº 14.375/2022, estão: 

  • A ampliação do desconto máximo do valor total dos créditos negociados de 50% para 65%;
  • O aumento do número de parcelas máximas para a transação de 84 para 120 meses;
  • Permissão de uso do prejuízo fiscal de IRPJ e base de cálculo negativa da CSLL para abatimento das dívidas;
  • Permissão de uso de precatórios no pagamento.

Além das mudanças na transação tributária destacadas acima, a nova norma amplia a possibilidade de adesão aos contribuintes que possuem débitos no contencioso administrativo — e não apenas aqueles que estão inscritos na Dívida Ativa da União.

Sobre a transação tributária: 

Para Pedro Schuch, sócio-diretor da SW Advogados, a transação tributária pode ser considerada uma espécie de resposta dos órgãos públicos em um momento de dificuldades ocasionadas pela pandemia da covid-19.

“A Fazenda percebeu que os contribuintes precisavam de apoio. Ao mesmo tempo, se percebeu que o contencioso tributário brasileiro é absolutamente implacável. Processos tributários no Brasil não se esgotam. As execuções fiscais se arrastam por anos, e muitas vezes os contribuintes não têm condições de realizar o pagamento. Foi importante encontrar um meio termo”, destacou Schuch. 

Ainda conforme o especialista em direito tributário, o Fisco pode não recuperar toda quantia — mas recebe uma parte. E, por outro lado, o contribuinte consegue regularizar sua situação — inclusive restabelecer a saúde financeira das empresas. “A conciliação é mais eficiente do que o embate”, destaca. 

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Aderir a uma modalidade de renegociação de dívidas é uma decisão importante que requer planejamento e análise. Por isso, não deixe de conversar com um especialista. A SW Advogados se coloca à disposição para tirar todas as suas dúvidas sobre esse processo. Clique aqui e entre em contato conosco. 

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