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processo-trabalhista: papel sendo entregue

Processo trabalhista: como reduzir a chance? 

O processo trabalhista representa, muitas vezes, um impasse tanto para o empregador quanto para o empregado. Com o mercado aquecido e o aumento da rotatividade de profissionais, a judicialização das relações de trabalho no Brasil tem registrado crescimento significativo.

Em último dado, divulgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), o número de processos trabalhistas aumentou em 7,8% no primeiro semestre de 2025 – comparado ao mesmo período no ano anterior. Foram cerca de 1,87 milhão de processos entre janeiro e junho. 

Nesse cenário, compreender os principais motivos que levam à judicialização, os impactos para as empresas e as melhores práticas para prevenção de litígios torna-se essencial para uma gestão mais segura e eficiente. Leia mais sobre no artigo abaixo. 

  • Neste artigo você vai ver:

Crescimento em processos trabalhistas

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) faz, anualmente, um relatório que divulga o levantamento da quantidade de processos trabalhistas e, em 2024, trouxe a informação de cerca de 4 milhões de ações julgadas no âmbito judiciário direcionado ao trabalho. Esse dado foi 14,3% maior do que em 2023 e em 2025 tende a ser similar ou superior.  

O presidente do TST, Aloysio Corrêa da Veiga, ressaltou que esses números são reflexos da rotatividade e que, com a reforma trabalhista, havia uma expectativa de melhoria nas condições de trabalho em razão de uma modernização da estrutura de emprego.

“Se não houver judicialização é sinal de que não está tendo emprego. Ou que a sociedade chegou a um patamar de especialização e estão todos empregados”, afirmou.

Com informações do Valor Econômico.

Exposição na relação trabalhista

O aumento expressivo no número de processos reforça que, apesar da retomada e manutenção de postos de trabalho, as relações laborais ainda apresentam fragilidades significativas. A alta rotatividade, apontada pelo presidente do TST, é um dos principais fatores para a judicialização, já que trocas frequentes de colaboradores ampliam as chances de conflitos sobre verbas rescisórias, horas extras, acúmulo de função e outras obrigações trabalhistas. 

Embora a reforma de 2017 tenha sido desenhada para modernizar o mercado, reduzir litígios e trazer mais segurança jurídica, a prática mostra que muitas dessas questões continuam sendo discutidas nos tribunais, inclusive com novas interpretações e disputas decorrentes das mudanças.

A elevação do passivo trabalhista gera custos com indenizações, acordos e honorários advocatícios, além de prejudicar a reputação corporativa — especialmente em setores com grande volume de mão de obra. A tendência para 2025 é que o volume de ações se mantenha elevado ou até cresça, exigindo das organizações um investimento mais consistente em compliance trabalhista, gestão de pessoas e práticas preventivas que fortaleçam o ambiente de trabalho.

Como evitar processos trabalhistas na minha empresa?

Para o empresário, a prevenção é sempre o melhor caminho. Evitar processos trabalhistas não significa apenas seguir a legislação — trata-se de construir um ambiente de trabalho mais seguro, transparente e profissional. Com a judicialização em alta, adotar boas práticas na gestão de pessoas pode representar economia para a sua organização, reputação preservada e maior previsibilidade nos negócios.

A seguir, separamos alguns pontos essenciais para reduzir os riscos de passivos trabalhistas:

  • Formalização completa: Mantenha contratos, registros de ponto e folhas de pagamento sempre atualizados e de acordo.
  • Treinamento de líderes: Capacite os gestores e supervisores sobre direitos e deveres trabalhistas, evitando abordagens equivocadas que possam gerar processos trabalhistas.
  • Comunicação clara e documentada: Registre feedbacks, advertências e acordos de forma objetiva e acessível.
  • Cumprimento de obrigações legais: Recolha corretamente encargos como FGTS, INSS e demais tributos, respeitando prazos e valores.
  • Ambiente de trabalho saudável: Promova ações que reduzam assédio, discriminação e conflitos internos.
  • Ações preventivas: Realize auditorias internas periódicas e conte com o apoio de profissionais especializados em direito trabalhista.
  • Gestão da jornada de trabalho: Controle com precisão horas extras, intervalos e descansos legais.

Rescisões bem conduzidas: Faça desligamentos com clareza, respeito e respaldo jurídico, evitando falhas que geram disputas futuras.

Como proceder?

Ao se deparar com um processo trabalhista, é importante adotar uma postura estratégica para proteger seus direitos e cumprir todas as obrigações legais. As primeiras ações podem influenciar diretamente o andamento do caso, então reúna toda a documentação relevante, organize registros de datas, horários, conversas e comprovantes, garantindo que tudo esteja em conformidade.

Contar com apoio jurídico especializado traz não apenas segurança técnica, mas também orienta na tomada de decisões e ajuda a mitigar riscos. Como os prazos processuais nesse tipo de ação costumam ser curtos, também é essencial acompanhar e respeitar rigorosamente os limites estipulados.

Por fim, mantenha todas as discussões sobre o caso no âmbito jurídico, evitando tratativas informais que possam gerar interpretações equivocadas e comprometer sua defesa.

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